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Brasil Reforça Papel Estratégico no Mercado Global de Urânio Durante o NT2E 2025

Durante o painel internacional “Uranium Mining Market in Brazil and Worldwide”, realizado no NT2E 2025, no Rio de Janeiro, o Brasil reafirmou seu papel de destaque no cenário global da mineração de urânio. Representando a Agência Nacional de Mineração (ANM), o diretor Caio Seabra apresentou o potencial mineral do país e destacou as oportunidades criadas pelo novo marco legal do setor nuclear.

O evento, que ocorreu em 21 de maio, reuniu autoridades, especialistas e representantes de empresas nacionais e internacionais para debater os rumos do mercado de urânio, em meio à crescente demanda por fontes energéticas limpas e seguras.

Potencial Inexplorado e Crescimento Global

Segundo Seabra, o Brasil possui cerca de 5% das reservas conhecidas de urânio no mundo, mas apenas uma pequena parte de seu território foi explorada de forma sistemática. Ele ressaltou que, com investimentos em pesquisa mineral, o país pode subir significativamente no ranking global de reservas do elemento.

“O Brasil está diante de uma oportunidade estratégica. A escassez de oferta no mercado internacional e o avanço da transição energética posicionam o país como um protagonista no fornecimento global de urânio”, afirmou o diretor da ANM.

Novo Marco Legal Abre Caminho para Parcerias

Seabra destacou ainda as mudanças recentes na legislação brasileira, que permitem a participação da iniciativa privada em parcerias com as Indústrias Nucleares do Brasil (INB), respeitando o monopólio da União sobre minerais nucleares. Esse novo cenário regulatório cria um ambiente favorável ao investimento privado e à expansão do setor.

“A participação de empresas privadas na exploração e mineração, em associação com a INB, representa um avanço que equilibra o interesse nacional com a eficiência do setor privado”, explicou.

Visão de Futuro: Energia, Desenvolvimento e Inovação

O painel também contou com representantes da Galvani, ADL Mining e da estatal russa TENEX/ROSATOM. As discussões abordaram as tendências do mercado internacional, os avanços tecnológicos no setor e a necessidade de consolidação de parcerias estratégicas.

Para Seabra, o papel do Brasil vai além da extração mineral. Ele defende a inserção do país em todo o ciclo do combustível nuclear, com impacto direto na geração de empregos, no desenvolvimento da infraestrutura e no fortalecimento da soberania energética.

“A energia é um direito do cidadão, e a mineração responsável é parte fundamental dessa entrega. Com isso, ampliamos os benefícios para a sociedade e reforçamos nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável”, concluiu.

Compromisso com o Futuro da Mineração

A participação da ANM no NT2E 2025 marca mais um passo no compromisso do Brasil com uma mineração moderna, estratégica e alinhada às metas de segurança energética e inovação tecnológica.

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