A Casa Branca está pensando em assinar um decreto que poderia acelerar a mineração em águas profundas internacionais e, de quebra, permitir que as empresas de mineração burlassem o processo de revisão das Nações Unidas. Basicamente, se isso acontecer, as mineradoras não precisariam mais pedir permissão para a Autoridade Internacional do Leito Oceânico (ISA), criada pela ONU, para explorar o fundo do mar.
Tudo isso porque Trump acha que a produção de minerais como níquel e cobre é uma boa ideia, e ele já tentou essa jogada em lugares como a Groenlândia e a Ucrânia.
A ISA, que é como a “polícia” do fundo do mar, ainda está tentando decidir como regular essa mineração, mas está empacada há anos por causa de debates sobre coisas como poeira e barulho subaquático. Então, se o decreto for assinado, as mineradoras poderiam pedir permissão diretamente ao Departamento de Comércio dos EUA e evitar o trabalho chato de esperar pela autorização da ISA.
Claro, ambientalistas estão gritando que a mineração no fundo do mar pode destruir a vida marinha, mas Trump está mais focado em garantir que os EUA possam minerar o que quiserem no oceano, sem precisar esperar que outros países cheguem a um consenso sobre as regras.
E não é só os EUA que estão nessa corrida. Países como Japão, Noruega e as Ilhas Cook estão super interessados em minerar no fundo do mar em suas próprias águas. Já empresas como The Metals Co. e Impossible Metals estão correndo atrás das licenças para aproveitar esse ouro (ou melhor, esses metais) debaixo d’água.
Então, por enquanto, a ideia ainda está sendo discutida, mas se Trump assinar o decreto, as mineradoras podem ficar felizes – ou com o bolso cheio, pelo menos
